Geralmente por volta de 1 ano, quase todas as crianças começam a fazer birras pelo facto de tomarem a consciência que já são alguém, ou seja, já querem fazer as suas próprias escolhas. Com as birras, as crianças expressam sentimentos e emoções.
Julgo que nenhum pai ou mãe gosta que os seus filhos façam birras principalmente em público. Então, preferem deixar os filhos em casa enquanto vão as compras.
Existem pessoas que defendem que se deve ignorar a criança enquanto faz a birra. No entanto, eu vou contar a minha experiência. A minha filha começou a fazer birras bem cedo. E eu não sabia lidar com esta situação, ou seja, não sabia o que fazer para a minha filha deixar de fazer birras. Porém, quase sempre a levava comigo a passear ou a fazer compras. E aos poucos, através da Sabedoria de Deus, fui entendendo como lidar com este problema. Quando a minha filha faz uma birra, entendi que está a expressar uma emoção, tal e qual como nós adultos quando amuamos ou gritamos com alguém quando as nossas vontades não são satisfeitas ( pelo menos eu era assim). Em vez, de eu ignorar ou gritar com a minha filha, pergunto-lhe o que ela quer com muita calma. Costumam dizer que as crianças não ouvem quando estão a fazer birras. Mas se falarmos com calma, nos agacharmos e olharmos nos olhos da criança, ela ouve. Se for algo que pode ser atendido, como por exemplo, quer um boneco para brincar na banheira enquanto toma banho, cedo ao seu pedido. Mas se for algo que não faz parte das rotinas ou regras, explico-lhe o motivo pelo qual não posso ceder. E tento distraí-la com outra coisa. De facto e verdade resulta. Agressividade gera agressividade. Conflito gera conflito. Neste caso, entendi que gritar e bater só irá despoletar mais conflitos e emoções na criança e não estamos a transmitir ensinamentos.
Eu não sou perfeita. Cometo muitos erros. Somente partilho com vocês o que resulta com a minha filha. Cada pai está a formar um cidadão e temos que analisar como estamos a educar os nossos filhos.
Todos devemos buscar a Sabedoria de Deus.
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